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FONTE: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/govba108/index.html
Encravada no Vale do Rio Gongogi, Iguaí é uma cidade pequena e tipicamente rural, distante 500 km de Salvador. Em tupi-guarani, Iguaí significa fonte de água. Quem vive lá diz que a fonte está nas montanhas que rodeiam o município. Elas ficam encharcadas o ano inteiro e derramam sobre a cidade o que ela tem de mais precioso.
Há 2 anos, uma área com mais de 56 mil hectares do município foi decretada pelo governo do estado como Área de Proteção Ambiental (APA). A APA ganhou o nome de Serra do Ouro e abriga 90% de uma riqueza natural incalculável, mas que se traduz em números: são mais de 2.000 mil nascentes, 27 rios, 180 cachoeiras.
Um espetáculo da natureza. Uma família que veio de Guarulhos, em São Paulo, para aproveitar as férias na Bahia está encantada com a beleza do lugar.
O município é cortado por 650 km de estradas vicinais, o que facilita o acesso a lugares como este. Paramos o carro a apenas 50 metros de uma das quedas d'água mais deslumbrantes de Iguaí. Com o Riachão do Cambiriba cheio, a Cachoeira de Bequinha exibe força e beleza.
Ao seguir pelo interior do município, no Alto da Serra, surgiu a Cachoeira do Altamira. A água corta a montanha e se perde na mata atlântica. Mais à frente, a Cachoeira do Melento, são 150 metros de queda d'água livre. Um convite à aventura. A dificuldade de acesso pela mata mantém o lugar intacto e ainda pouco explorado.
O Rede Bahia Revista pegou novamente a estrada. Pelo caminho, rios, vales, matas. São apenas cinco km até a chegada na Cachoeira do Dino, onde é possível ver bem de perto uma queda d'água com 40 metros de altura.
No vale estreito entre as pedras, a água se espalha por toda parte. De longe, é visto o espetáculo deste cenário formado pela natureza.
Nascido em Iguaí, o músico Edu Oliveira vive em São Paulo, mas não consegue ficar um ano sequer longe das belezas naturais da terra natal.
Fonte: Rede Bahia Revista
Até hoje não se conhece nenhum fator específico causador da Esquizofrenia. Há, no entanto, evidências de que seria decorrente de uma combinação de fatores biológicos, genéticos e ambientais que contribuiriam em diferentes graus para o aparecimento e desenvolvimento da doença. Sabe-se que filhos de indivíduos esquizofrênicos têm uma chance de aproximadamente 10% de desenvolver a doença, enquanto na população geral o risco de desenvolver a doença é de aproximadamente 1%.
O que se sente?
Os quadros de esquizofrenia podem variar de paciente para paciente, sendo uma combinação em diferentes graus dos sintomas abaixo:
Delírios: | |
o indivíduo crê em idéias falsas, irracionais ou sem lógica. Em geral são temas de perseguição, grandeza ou místicos | |
Alucinações: | |
O paciente percebe estímulos que em realidade não existem, como ouvir vozes ou pensamentos, enxergar pessoas ou vultos, podendo ser bastante assustador para o paciente | |
Discurso e pensamento desorganizado: | |
O paciente esquizofrênico fala de maneira ilógica e desconexa , demonstrando uma incapacidade de organizar o pensamento em uma seqüência lógica | |
Expressão das emoções: | |
O paciente esquizofrênico tem um "afeto inadequado ou embotado", ou seja, uma dificuldade de demonstrar a emoção que está sentindo. Não consegue demonstrar se está alegre ou triste, por exemplo, tendo dificuldade de modular o afeto de acordo com o contexto, mostrando-se indiferente a diversas situações do cotidiano | |
Alterações de comportamento: | |
Os pacientes podem ser impulsivos, agitados ou retraídos, muitas vezes apresentando risco de suicídio ou agressão, além de exposição moral, como por exemplo falar sozinho em voz alta ou andar sem roupa em público. |
Como o médico faz o diagnóstico?
Para fazer o diagnóstico , o médico realiza uma entrevista com o paciente e sua família visando obter uma história de sua vida e de seus sintomas o mais detalhada possível. Até o presente momento não existem marcadores biológicos próprios dessa doença nem exames complementares específicos, embora existam evidências de alterações da anatomia cerebral demonstráveis em exames de neuro-imagem e de metabolismo cerebral sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética, entre outros.
Além de fazer o diagnóstico, o médico deve tentar identificar qual é o subtipo clínico que o paciente apresenta. Essa diferenciação se baseia nos sintomas que predominam em cada pessoa e na evolução da doença que é variada conforme o subtipo específico. Os principais subtipos são:
paranóide (predomínio de delírios e alucinações) | |
desorganizada ou hebefrênica (predomínio de alterações da afetividade e desorganização do pensamento) | |
catatônico (alterações da motricidade) | |
simples (diminuição da vontade e afetividade, empobrecimento do pensamento, isolamento social) | |
residual (estágio crônico da doença com muita deterioração e pouca sintomatologia produtiva). |
Como se trata?
As medicações antipsicóticas ou neurolépticos são o tratamento de escolha para a esquizofrenia. Elas atuam diminuindo os sintomas (alucinações e delírios), procurando restabelecer o contato do paciente com a realidade; entretanto, não restabelecem completamente o paciente. As medicações antipsicóticas controlam as crises e ajudam a evitar uma evolução mais desfavorável da doença. Em geral, as drogas antipsicóticas apresentam efeitos colaterais que podem ser bem controlados.
Em crises especialmente graves, ou em que não houve resposta às medicações, pode-se fazer uso da eletroconvulsoterapia (ECT). Esse método é bastante seguro e eficaz para melhora dos sintomas, sendo realizado com anestesia. Uma outra possibilidade é usar antipsicóticos mais modernos chamados de atípicos ou de última geração. As abordagens psico-sociais, como acompanhamento psicoterápico, terapia ocupacional e familiar são também muito importantes para diminuir as recaídas e promover o ajustamento social dos portadores da doença.
FONTE: ABC da Saúde (site)